Disfunção cognitiva pós-operatória
Idosos diabéticos sofrem 84% mais risco de ter disfunção cognitiva pós-operatória do que pacientes não diabéticos
A disfunção cognitiva pós-operatória ou anestésica costuma afetar mais os pacientes idosos, mas um estudo recente demonstra que idosos diabéticos sofrem 84% mais risco de ter disfunção cognitiva pós-operatória do que pacientes não diabéticos. Principalmente o paciente diabético com mais de 65 anos. O estudo foi divulgado no ANESTHESIOLOGY® 2017, encontro anual da Sociedade Americana de Anestesiologistas.
Isso demonstra ainda mais o quanto é importante a avaliação correta do diabetes na análise do risco de os pacientes submetidos a cirurgia sofrerem a disfunção cognitiva pós-operatória, que pode aumentar complicações cirúrgicas, prejudicar a qualidade de vida e até aumentar o risco potencial de morte. “Mais estudos são necessários para examinar os mecanismos potenciais dessa associação e ajudar no desenvolvimento de potenciais estratégias de prevenção”, disse o Gunnar Lachmann, do departamento de Anestesiologia e Medicina Intensiva Charité – Centro Médico da Universidade de Berlim.
Para ele, pouco se sabe dos potenciais fatores de risco da disfunção cognitiva pós-operatória, mas é certo que ela é um dos fatores de risco de cirurgias em idosos.